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Banana      
Região Sul ganha duas novas cultivares de banana
SCS541 Catarina também pode ser plantada na Bahia e em São Paulo e alcança produtividade 20% maior do que prata-anã e SCS452 Corupá tem porte menor e possibilita maior densidade
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Juliana Royo
19/08/2010

Os produtores de banana ganharam mais duas cultivares produtivas como opção. A SCS451 Catarina, do grupo prata, e a SCS452 Corupá, do grupo cavendish, foram registradas no início de agosto pela Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina) e já estão disponíveis no mercado. O destaque fica por conta da Catarina que, além da Região Sul, também pode ser plantada em São Paulo e Bahia e possui produtividade 20% maior, em média, do que a prata-nanica que era a mais produtiva até agora.

A Catarina apresenta um cacho maior do que a prata-anã, tem maior porcentagem de cachos comerciais, comprimento do fruto maior, coloração da casca mais clara e um fruto mais bem aceito no mercado visualmente. Além disso, ela é mais tolerante ao mal-do-panamá do que as outras bananas pratas e tem um bom sistema radicular que faz com que ela seja resistente à vento e suporte bem o frio. O principal benefício da Catarina é a ótima produtividade que ela oferece, com média de 20% a mais do que a prata-anã, que era a mais produtiva da variedade até então. Em vários lugares em que a prata-anã atingiu 14 quilos de produtividade de cacho, a Catarina chegou a 17 quilos. Houve até casos, na Bahia, em que ela atingiu 45 quilos de cacho.

Já a Corupá, apresenta menor peso por cacho por seu porte pequeno. As vantagens desta cultivar são a facilidade no manejo, a possibilidade de irrigação por pivô, impossível com variedades granes, e uma densidade até 20% maior do que as outras bananas do tipo cavendish. Ela tem, em média, 84% do peso da nanicão, mas essa desvantagem pode ser compensada pela alta densidade, segundo o pesquisador Luiz Alberto Lichtemberg, da Epagri.

— O peso do cacho dela é menor, cerca de 84% do peso porque ela é menor, mas por outro lado, ela permite um plantio 20% superior por causa da maior densidade e o ciclo de produção também é mais curto. Com isso, há a compensação. Nós tivemos uma produtividade média, em torno de 42 mil quilos por hectare em áreas em que uma safra de nanicão alcançou 50 toneladas. A produtividade dela por safra é menor, mas na produção por ano há condições de aumentar este valor. Esse resultado foi obtido com a mesma densidade porque plantamos 1.666 plantas de cada variedade. Na Corupá sobrou espaço, poderia se chegar ao plantio de 2 mil plantas tranquilamente e com isso superaríamos a produtividade da nanicão — explica Lichtemberg.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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